sábado, 1 de maio de 2010

Nem sempre a piada tem graça

Não é só ficar em casa que um atrativo para a vadiagem, na faculdade, durante uma "aula" cansativa e já finalizada de língua portuguesa, por exemplo, também é. Principalmente quem senta perto de você é adepto da Vadiação Camuflada (quando você faz algo sem sair do lugar. Não exercer esforço ALGUM é o que importa) como eu no caso. A outra pessoa em questão preferiu não ser identificada, vamos chama-la de Bridget Cavalcante (ela foi quem escolheu o nome!). Estávamos sentados nas duas últimas carteiras, eu na última, ela na penúltima, no lado oposto a porta, ao lado das janelas, a extrema esquerda da sala, última fileira. Nós começamos a contar piadas...(Espera aí, ainda tô rindo do "Bridget Cavalcante", na boa, puta nome feio!)... até que chegamos na área das piadas curtas e sem graça. Lembramos daquela do pintinho sem cu que foi peidar e explodiu (acabei de digitar "sem cu" no Google e apareceu "você quis dizer sem cueca". Não, não quis, é sem cu mesmo.), a do pintinho perneta que foi ciscar e deu uma cambalhota, aquela do pintinho que tinha o cu torto que peidou e deu um cavalinho de pau, só esqueci de perguntar como faz para o pintinho dar risada, mas é fácil, é só jogar ele na parede que ele vai rachar o bico. Bem, aí Bridget Cavalcante (acabei de esboçar um leve sorriso enquanto escrevia isso) veio com uma piada de uma formiga que era formada em medicina e tinha uma Ferrari e de um elefante de pau grande que estava na areia movediça (?! TENSO!), eu disse que não entendi na hora, eu não menti, mas até agora não compreendi a piada. Já era umas 20:45 talvez, estávamos dando presença na chamada para ir embora, quando Bridget (outra risada) pega da sua bolsa uma "carta", eu brinco dizendo que é uma ação de despejo, ela lê a correspondência e parece incrédula, não acredita no que vê, fica congelada durante intermináveis cinco segundos, olha para meu rosto e de certa forma me fuzila com os grandes olhos castanhos, agora tendendo para o negro. Peço para ver o que estava escrito no papel com grandíssima sutileza que é de minha característica, "Deixa eu ver a merda que tá escrita nessa porra!", eu disse. Ela de forma graciosa atira a notificação em mim como se fosse uma granada a ser utilizada na Segunda Guerra Mundial. Quando pego para ler, nem abro, só olho o que estava escrito na frente e vejo algo me congela a espinha, "Ação de despejo", fico alguns segundos sem respirar (foram uns três, mas na minha mente foi quase uma hora). Quando meus olhos escorrem para o que estava escrito embaixo, vejo que a carta não era direcionada a ela. Olho para Bridget Cavalcante (ainda tô rindo com esse nome!) e vejo ela quase aos prantos. Nessa hora fui acometido pela maior maldade que se pode fazer com uma pessoa, me deu uma grande vontade de ser um puta espírito de porco e não contar que ela não seria despejada, mas nessa hora, ela se vira e diz, "Como podem fazer isso com uma grávida?!". Calmamente me defeco todo, fico mais alguns segundo sem respirar (foram uns cinco, mas aí já pareciam uns nove meses). Eu fiquei sem saber o que fazer, nisso o pessoal nos convida para ir a um barzinho jogar conversa fora e cartear um truco. No caminho para o bar (que deve ter uns 600 metros) eu fiquei tranquilamente pensando, "PQP! PQP! PQP! PQP! PU-TA QUE PA-RIU! SERÁ QUE É MEU? SERÁ QUE NÃO? SERÁ QUE ELA SABE DE QUEM É? SERÁ QUE EU CONTO? SERÁ QUE NÃO? SERÁ QUE ELA SABE QUE NÃO VAI SER DESPEJADA?" Aí eu realmente entendi o refrão daquela música do Legião Urbana. Chegando no botequim, puxo uma cadeira e sento (obviamente!) e fico pensando mais. Vejo que ela aparenta estar tranquila enquanto pede truco, bate na mesa e cola a carta na testa de alguém. Após um tempo decidimos que é hora de ir. Na hora de me despedir dela, eu pergunto se percebera que a ação de despejo não era contra ela, Bridget (...) me responde com os olhos sorrindo, "Sim, eu sei.", respondo, "E por que não me disse?", ela retruca "Ah, era brincadeira...", eu a interrompo, "Por que não me disse que estava grávida" e ela me diz algo que ao mesmo tempo me deixa muito feliz e extremamente furioso, "Ah, também era brincadeira". Nessa hora, tive uma enorme paz interna, mas na verdade eu queria enfiar uma barra de ferro na sua orelha, cortar entre os seus dedos com papel A4 e depois jogar álcool, arrancar as suas unhas com uma britadeira, colocar gentilmente agulhas de crochê em seus olhos, passar com o carro por cima de suas pernas e as dar aos cachorros, quis cortar sua cabeça, atear fogo e jogar baseball antes de joga-la aos peixes e colocar concreto nos seus pés (ou o que sobram deles) e atirar você ao mar, mas antes disso perguntar se você desejaria fazer doação de orgãos. Fora isso fiquei tranquilo e fui para casa, o ambiente onde me sinto mais a vontade para vadiar e continuei a viver normalmente.

Agora irei assistir Dando Porrada Pra Cacete Em Quem Aparecer Na Minha Frente Incluindo Você part.37 estrelando Steven Seagal.
Boa Noite e Passar Bem.

5 Comentários:

Anonymous Ana disse...

Cara, rachei quando vc disse do que se jogar o pintinho na parade ele vai rachar o bico HAHAHA morri/

eu sei que é essa mina aí blééé :p
Muiito bom! :*

3 de maio de 2010 às 12:22  
Blogger Unknown disse...

ahhhh eu me rachei mesmo com a do pintinho sem cú.
Sabe Moranguinho vc realmente precisa de umas palmadiinhas da sua mãe, principalmente para lembrar de por a camisiinha e para se acalmar diante das crises.
Mas fora isso, você tinha razão
é super engraçado!

bjinhos

8 de maio de 2010 às 00:37  
Anonymous Bárbara disse...

que bom que foi tudo um brincadeira, por um segundo eu temi pela sua vida e pela minha! HAHAHHAHA
a piada da formiga tem muita logica eu compreendo a brigite POIHSDHSAOIHDOISAHDSAOIHDOIHSAOIDHASOIHDOIASHDOIHASOIDHASOIHDSAOIHDOIASHODIHASOIHDAS ATÉ EU RI AGORA

8 de maio de 2010 às 00:45  
Blogger Humberto Reis disse...

Compreende né?

8 de maio de 2010 às 00:53  
Blogger Anna disse...

Tudo menos cortes com papel. Seu monstro.
Savola.

10 de maio de 2010 às 22:06  

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